Jornalismo Indiscreto

domingo, 14 de junho de 2009

James Bond na Estácio

Meu nome é Bond...James Bond

segunda-feira, 8 de junho de 2009

4ª Mostra de Cinema Comentado

Você que é aficcionado nas telas, não perca esta oportunidade!!!


Além de assistir aos filmes, você terá de lambuja, especialistas comentando cada exibição



domingo, 24 de maio de 2009

Tropa de Elite

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O que você está fazendo?

Clique na imagem para ampliar
Você já Twittou?
Mas o que é isso?
O fenômeno vem da conectividade e vai transformar a maneira como conversamos, assimilamos conhecimento e expomos nossa intimidade. É como se você entrasse na vida dos outros e eles na sua.
Expor, receber e partilhar pela internet parece ser a nova exigência social do século XXI.
Estudo da Nielsen Online mostra que 66,8% das pessoas que usam a internet no mundo estão em redes sociais, enquanto somente 65,1% delas usam e-mails.
“Vivemos a era da exposição e do compartilhamento. Público e privado começam a se confundir. A idéia de privacidade vai mudar ou desaparecer”.



O texto acima tem exatamente 140 caracteres. Uma síntese de uma idéia complexa.
Não é uma prática fácil, mas é bom ir se habituando e se familiarizando com estes pequenos textos pois milhões de pessoas já o praticam.
Com a fusão das práticas da internet com às da telefonia celular, tem trazido mudanças radicais de costumes. Elas querem se exibir e querem ver tudo.



O Twitter, novo serviço de troca de mensagens pela internet, criado em 2006, e que só decolou no ano passado, já conta com mais de 6 milhões de usuários em todo o mundo.
Assim como os torpedos dos celulares que contam com no máximo de 140 toques, as mensagens doTwitter circulam pela internet. Em vez de ir apenas para uma pessoa como nos celulares, a mensagem do Twitter vai para todos os seus “seguidores”, pessoas autorizadas a acompanhar o emissor.



O ritmo é determinante para o sucesso do Twitter. Com uma pergunta básica- “O que você está fazendo?” Inexplicavelmente as pessoas não param de trocar mensagens.
Como é possível postar do celular, os Twitteiros não descansam e narram o trivial e minudências como: o ônibus que pegou quebrou, o sanduíche do Bob’s estava estranho, o filme com Tom Cruise é um fracasso, estou assistindo no Mineirão a decisão entre Atlético e Cruzeiro, e outras notícias corriqueiras.



Essa facilidade de informar com rapidez é um dos trunfos do serviço.
As pessoas acostumadas e ambientadas à rede aproveitam a simplicidade e mobilidade do Twitter e dão nova função à ferramenta. Está virando uma forma de “o que eu estou pensando” e “o que eu estou vendo”, transformando-se, gradualmente, em um painel global de percepções instantâneas, como um mar de insights de várias procedências e profundidades.
O pai doTwitter é o programador americano Jack Dorsey que desenvolvia programas para rastrear motoristas de táxi e deu outra finalidade também à mesma tecnologia desenvolvida.
A aplicação da invenção de Jack embora tenha milhões de entusiastas, há outros que discordam da rede social. O tema tem sido motivo de várias controvérsias.



Há quem diga que “ela é uma plataforma tecnológica, como o telefone. As pessoas darão a ele o uso que quiserem dar”, enfatizou a pesquisadora Suzannah Fox, do Pew Internet and American Life Project, em entrevista à revista Época.
Com tudo, o futuro do Twitter ainda é uma incógnita. Sites como o Google estão de olho. Os sócios do Twitter recusaram uma oferta de compra de US$500milhões em ações da empresa do Facebook e admitem a idéia de que não sabem o que fazer para produzir dinheiro com a operação. Para se ter uma idéia, “o Twitter recebeu US$55milhões em investimentos de risco e ainda não produziu um centavo se quer de lucro. Não há por trás dele um modelo de negócio consistente.



E sem um modelo de negócios, ele poderá acabar, sendo uma tremenda ironia o sucesso do Twitter ser tão breve quanto uma mensagem de 140 toques”, como defende o professor Sílvio Meira, da Universidade Federal de Pernambuco, usuário assíduo da rede de relacionamentos.

domingo, 5 de abril de 2009

Nova ortografia


A língua portuguesa já não é mais a mesma.
Embora seja a língua pátria, muitos a consideram dificílima de ser usada corretamente.
E para dificultar ainda mais quem já tinha dúvidas quanto à sua pronúncia e empregabilidade, vem aí mais mudanças nas regras.
A professora Tailze, da Faculdade Estácio de Sá, campus Prado, proferiu palestra explanando as principais mudanças ortográficas na língua portuguesa que estão em vigor desde 2008.
Ela citou, por exemplo, a retirada do trema, dos acentos circunflexos e do hífen e que para nos acostumarmos com a nova gramática, quanto mais cedo aplicarmos estas mudanças, mais rápida será a absorção das novas regras que não alterarão a pronúncia e sim a escrita.
Ela salientou a importância dos jornalistas em escrever bem e correto a língua portuguesa e que para isso, é preciso interagir de maneira rápida se não quisermos ficar para trás.
Ela deu a dica de se usar uma “colinha” com estas novas regras afixada ao lado dos monitores de computadores pessoais ou das redações e ter sempre à mão, dicionário e gramática atualizados.
Mais informações acesse:http://www.portaldalinguaportuguesa.org/
Repóter: Juarez Rodrigues

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Multimidialidade no webjornalismo e o crossover


Para a jornalista e professora Pollyana Ferrari houve muita evolução na área da tecnologia, mas, houve também um acomodamento nas pessoas, sobretudo nas que lidam com o webjornalismo.
Falta criatividade e acima de tudo conhecer o meio, desvendar o ciberespaço de maneira que possa haver um evolução, mudar os mesmos questionamentos que vem se fazendo desde 1998, quando o primeiro crossover.
Pollyana ressalta que hoje é comum ver em vários sites noticiosos, a mesma notícia originada de agências de notícias. “É um erro, pois o leitor quer novidades, se perceber a mesmice, num “clic”, ele muda de endereço”, salientou a jornalista.
Ela cita o exemplo do site G1, da Globo, que está fazendo uso racional e criativo dos recursos midiáticos disponíveis para web. Mas que apesar do “boom” das redes sociais, o movimento ainda é modesto.
Como professora e jornalista fico muito feliz em poder ter participado de mais de 100 monografias e teses sobre o jornalismo e saber que posso dar minha parcela de contribuição para ajudar a mudar o conceito do webjornalismo no país.
No que diz respeito ao crossover, Pollyana é categórica em dizer que não dá mais para ficar de braços e mãos atadas. Hoje jornalista tem que ser pau para toda obra. Tem que escrever, editar, fotografar, filmar, gravar e postar. O conceito de jornalismo digital aliado às novas tecnologias, impõe este ritmo alucinante à profissão. Esta foi uma forma que as empresas de comunicação adotaram para manter o leitor cada vez mais perto da notícia, como se estivesse imerso na reportagem. Por outro lado, há o trabalho dobrado do profissional que ao final, se não sair recompensado com uma bela matéria veiculada em várias formas de mídia, ao menos aprenderá desenvolver outras habilidades que no início da profissão não existiam.
Pollyana enfatiza a importância de se ter um blog para poder manter atualizada a escrita, a linguagem e se reciclar navegando, pois blogueiro que é blogueiro tem que navegar muito.
Outro aspecto relevante citado pela também jornalista Ana Brambilla e defendido por Pollyana é o fato da pessoa que escreve ter uma profissão que seja. Desta forma, ao escrever sobre assunto de sua área, ele terá mais domínio da linguagem.
Para saber mais...

domingo, 8 de março de 2009

Grávida de gêmeos, menina de 9 anos passa por aborto







Começarei com uma análise muito rápida da filosofia moral da Ilustração (Iluminismo), a partir de três de suas características principais: o cognitivismo, o individualismo e o universalismo.

Chamo cognitivista aquela atitude intelectual que postula a possibilidade de uma ética capaz de prescindir da religião revelada e que, em princípio, não vê diferença categorial entre o conhecimento do mundo empírico e o conhecimento do mundo moral: a mesma razão capaz de desvendar as estruturas do mundo natural é capaz de descobrir os fundamentos do comportamento moral e da norma ética. Visto nestes termos, o pensamento moral da ilustração foi absolutamente cognitivista.

A rejeição da religião revelada era a essência desse pensamento. Ele repudiava a fé institucionalizada e sustentava a possibilidade de construir uma sociedade ética, uma sociedade justa, sem que precisasse depender dos ensinamentos da religião. Foi o chamado paradoxo de Bayle, filósofo anterior à Ilustração, mas que influenciou decisivamente. Ele defendia a idéia de que uma sociedade de ateus poderia ser mais ética que uma sociedade baseada nos ensinamentos da religião. Ele não só não foi parar na fogueira porque escreveu e defendeu esta tese na Holanda, país onde a inquisição não era tão popular. Essa idéia de que a moral é dissociável da religião foi muito difundida no séc. XXVIII conseguindo a adesão de praticamente todos os filósofos da época que passaram a aderir a esse paradoxo, radicalizando-o.



Voltaire, por exemplo, dizia que os maiores massacres da história, as maiores abominações da humanidade tinham sido praticadas em nome da religião e citava como exemplo a “Noite de São Bartolomeu”, episódio dos mais sinistros envolvendo guerras de religião que assolaram a Europa no séc. XVI. A idéia dos filósofos era que, uma vez afastado o fundamento religioso, seria possível basear a moral em fundamentos leigos, seculares como, por exemplo:

-Jusnaturalista: Onde a moral podia ser fundada a partir da conformidade do comportamento humano com a lei da natureza.

-Empirista: Onde dizia que o homem é um animal organizado, sujeito a paixões e que se relaciona com o mundo exterior basicamente através das sensações. O homem naturalmente é movido pelo desejo de buscar o seu prazer e evitar o desprazer.

-Moralista: Onde diz que a norma se funda na conformidade com a própria razão, onde a moralidade não se funda nem na natureza nem nas sensações, mas na razão. È o famoso imperativo categórico, onde o indivíduo testa a máxima de suas ações para saber em que medida ela é generalizável. Se for aceita por todos, sem contradição interna, poderia aspirar ao estatuto de lei moral universal.
São essas as principais orientações da filosofia ética da Ilustração. Comum a todas é a idéia de que a moralidade pode prescindir da revelação, de que é possível fundá-la em algo mais que em sua conformidade com os dez mandamentos.





Frases relacionadas ao caso publicadas na mídia:

-O advogado da arquidiocese de Olinda e Recife, Márcio Miranda, deve apresentar ao Ministério Público de Pernambuco, denúncia de homicídio contra a mãe da vítima, por ter consentido a retirada dos fetos.

-O arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, lamentou dizendo: Nós, ministros da Igreja Católica, temos obrigação de proclamar a lai de Deus. Nesses casos, os fins não justificam os meios, e a lei humana contraria a lei de Deus, contra a morte.

-A lei brasileira é clara: em caso de risco de vida para a mãe ou estupro, a interrupção da gravidez é autorizada.

-Do ponto de vista da saúde pública, a conduta dos médicos foi absolutamente correta. O resto é opinião da Igreja- disse Temporão.

-Fui criada como católica apostólica romana. Sou batizada e crismada. Meus dois filhos são batizados. Acreditar ou não na vida desde a concepção é questão de foro íntimo, e a crença de cada um não é debate do interesse da esfera pública.

-No caso pernanbucano, o que diz respeito ao interesse público é a atitude da Igreja Católica de punir, na esfera judicil e na esfera religiosa, quem agiu com base na lei, no bom senso e nas recomendações médicas.

- Em nome da fé, a Arquidiocese de Olinda e Recife volta aos tempos medievais e patrocina uma pequena Inquisição.


Repórter: Juarez Rodrigues